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quarta-feira, 9 de março de 2011

Reiki - O que é uma sintonização?

Numa linguagem a mais simplificada possível, a sintonização é uma reabertura dos canais para que se possa receber esta energia vital em maior quantidade, de forma que a pessoa possa aplicá-la a ela própria e aos outros. É uma pequena cerimónia onde os canais (chacras da coroa, cardíaco e mãos) são limpos para que a energia possa fluir. Além disso, a nossa energia muda de vibração em cada sintonização (diferentes níveis de Reiki) e terá, obviamente, de haver uma adaptação a esta nova energia. Dá-se um processo de limpeza tanto a nível físico, como mental, emocional e espiritual.  Esta limpeza obviamente trará mudanças e temos de ser pacientes connosco próprios.

O que acontece durante a sintonização?
A sintonização é uma experiência muito intensa, não é igual para todas as pessoas. Cada pessoa vivencia este momento à sua maneira. Independentemente das sensações de cada um, as mudanças ocorrem em todos os casos. No meu caso, enquanto aluna, sempre foram momentos marcantes. Mas confesso que a experiência como professora tem sido ainda mais forte e intensa. É um momento único, não se consegue explicar com palavras a sensação de sintonizar uma pessoa, é absolutamente mágico.

Sempre gostei muito da definição da Diane Stein:
“No começo dos ensinamentos sobre o Reiki I, os alunos em geral perguntam o que é uma sintonização. Digo-lhes que só posso descrever como sendo um milagre e, se depois de a terem recebido, puderem dar uma definição mais clara, eu quero ouvi-la” 

É o momento mais importante em toda a iniciação (ensinamentos+ sintonização). Muitas das informações que se passa nos cursos, podem ser encontradas em livros de muita qualidade de grandes Mestres/Professores. Mas a sintonização tem de ser presencial e é essencial que o Mestre/Professor esteja em perfeitas condições energéticas. Quando o nível energético do professor é muito elevado, a energia Ki do aluno também se eleva.

Algumas sensações possíveis durante a sintonização:
- Visualização de imagens, cores, Luz, vidas passadas, pessoas, etc…
- Sensações fortes no chacra da coroa. Se surgir uma dor de cabeça, é normal.
- Sensações fortes no chacra da terceira visão (aumento da intuição, podem surgir determinadas faculdades psíquicas)
- Calor intenso nas mãos ou em todo o corpo.
- Sensação de paz, harmonia, conforto, etc…
- Grande emoção (vontade de chorar).
- Também é normal não ter qualquer sensação.
- O trabalho que foi feito durante a sintonização dura para sempre. Não poderá perdê-la, apagá-la ou bloqueá-la.                                                                                  
Que tipo de mudanças podem ocorrer depois da sintonização?
- Nos primeiros dias pode haver cansaço, pouca vontade de conversar seja com quem for. Necessidade de retiro.
- Noutras pessoas uma alegria difícil de controlar.
- Sensação de muita paz, aconteça o que acontecer à nossa volta, nada consegue alterar este estado de paz.
- Interesses/conversas diferentes.
- Vontade de mudar de emprego (de repente o que se tem deixa de fazer sentido, especialmente se nada tem a ver com a nossa vocação).
- Amizade com certas pessoas passa a ser desconfortável. Parece que se deixa de ter alguma coisa em comum com elas.
- Internamente surge uma grande vontade de mudança em todos os níveis.
- Mudanças de comportamento (muitas vezes é tão subtil que são as outras pessoas que se apercebem das reacções não habituais).
- Relacionamentos podem chegar ao fim se apenas um tiver vontade de evoluir.


Muitas coisas podem acontecer depois das sintonizações e é tudo normal. O segredo é entregar-se, deixar fluir a aceitar tudo o que vier. As mudanças são sempre para melhor!

Leonor França

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Mediática

Avram Noam Chomsky 
Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Mediática
O linguista americano Noam Chomsky elaborou a lista das "10 estratégias de manipulação" através da comunicação social:
 
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes.
A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".


2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reacção-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.


3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. 


4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público - a massa - tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento. 


5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Porquê? "Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".


6- UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos... 


7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar (ver 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')". 


8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover no público a ideia de que é moda o facto de se ser estúpido, vulgar e inculto... 
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo autocritica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns, é a inibição da acção. E, sem acção, não há revolução! 


10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si próprios.